sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Começo a perceber que um milhão de coisas boas que faço, jamais compensarão uma coisa ruim que muitas vezes não fiz. Continuarei fazendo coisas boas.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Perdido no Tempo

Não sei mais o que são anos. Não sei mais o que são meses. Não sei mais o que são dias. Não sei mais o que são horas. Não sei mais o que são minutos. Não sei mais o que são segundos.

Já não preciso saber, se meu ponto de referência se tornou você.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Não consigo mais esconder o desejo. Nem preciso. Meu corpo estremece de lembrar do seu corpo estremecendo. A imagem mais linda gravada na minha cabeça.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Inexistente diagonal.

A neblina já se foi e finalmente consegui voltar pra estrada. Não sei onde deixei o meu carro. Melhor assim. Agora posso observar a paisagem com calma, já que ampliei minha visão e não tenho pressa nenhuma de chegar onde não sei onde quero chegar.
Estou com frio e com sono, como de costume, mas isso nunca me impediu de nada em minha vida. Calmo e confiante, caminho lentamente com alguém ao meu lado, alguém esse que se faz mais que um alicerce, muito mais do que qualquer palavra que já aprendi, ou sensações que já presenciei pudessem explicar.
A neblina já se foi. Não com um vento. Não com uma intervenção divina. Se foi com um encontro. Encontro esse que me assusta a cada passo dado, não por medo, mas por pisar na mesma frequência que meus sapatos quase sempre tortos da longa caminhada até aqui.
Espremo os olhos e não consigo enxergar o final dessa estrada, mas também não vejo neblina alguma no caminho. Estamos com sorte, o tempo nos favorece e a previsão é de sombra e água fresca. Bem diferente do que se vê nos noticiários, aliás, nunca confiei muito neles. Previsões repetidas não me envolvem.
A sola desgastada não incomoda mais. Não quero saber quanto tempo ela vai durar, posso continuar descalço mesmo no asfalto quente, se estiver caminhando com você. Também não vejo retornos à frente, muito menos atalhos... Parece que seguiremos rumo ao infinito.

Podemos parar ou continuar. Se você continuar e eu parar, ficarei pra sempre no mesmo lugar, só que sem você.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Volver

Ao que achei que tinha perdido, achei totalmente sem saber. Juro que não procurei, juro que não pretendi. Apenas foi. Foi com uma força que jamais imaginaria ser possível e numa intensidade que nem tinha conhecimento de sua existência, afinal, não ando sabendo de muitas coisas nos últimos tempos.
Tempos esses que passei rodeado de pessoas, cercado de juras e vazio na companhia de uma velha garrafa.
Desaprendi todo dia a aprender. E aprendi todo dia a desaprender. Tornei-me couraça impenetrável, fortaleza de concreto, castelo de areia.
E o que ainda restara tornou-se pouco demais para continuar sozinho. Não parou e sozinho encontrou o seu destino. E o destino final é agora, o amanhã já nem me importa, muito menos que costumava importar antes.

Viveremos o que tivermos para viver, juntos.

Volver.