quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Lá estava ele, parado. Enquanto a chuva espantava todos, ele continuava parado. No momento que dava o último trago em seu cigarro foi se sentando, com toda a paz que jamais tinha visto nos dias atuais. Parecia apático, talvez estivesse apenas esperando por algo. Em cada segundo que eu olhava para aquela figura, eu ficava cada vez mais confuso. Quem me dera se para cada pergunta houvesse uma resposta.
Diferente dos outros, acabou por ser igual aos diferentes. E na hora que se viu o primeiro raio de luz no céu e o primeiro passarinho havia cantado, deu um sorriso e acendeu outro cigarro.
A razão do irracional.